Não venho aqui dar "uma nova interpretação" para esse texto de Joel, muito menos apresentar "a interpretação correta". Venho apenas compartilhar uma nova percepção que tive desse texto, uma impressão muito particular que pode fazer sentido também para outras pessoas.
Me ocorreu que, talvez , isso que está descrito não se referira apenas, ou necessariamente, a um fenômeno astronômico.
A beleza e o brilho de tudo está no olhar de quem vê. "Se os teus olhos forem maus, tudo o mais parecerá tenebroso ". Nossa saúde emocional é que determina como enxergaremos as coisas.
Haverá um momento em que a angústia e a depressão tornarão as pessoas cegas para o belo a ponto de "o sol e a lua escurecem e as estrelas perderem o seu brilho."
Os apaixonados enxergam uma beleza muito especial na lua, por exemplo. Quem está feliz costuma olhar o céu milenar e ainda assim "se assustar" com sua beleza, como se fosse grande novidade. No entanto tudo isso é o mesmo desde sempre. A lua não muda de roupa. Tudo é estático (de certa forma) através dos tempos.
Haverá um dia em que a tribulação será tão grande que o sol se escurecerá e a lua e as estrelas, tão cantadas em versos e canções, perderão o brilho. Não seriam nem percebidas, numa espécie de eclipse emocional.
Ou seja: a situação descrita em Joel poderia também se referir a um fenômeno psicológico, da alma humana, não necessariamente a algo ligado à astronomia.
O que você acha?
