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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Malignidade

No texto de Deuteronômio 15 vemos Deus ensinando as pessoas a agirem com responsabilidade social e justiça, mas demonstra que o que vai escondido dentro do nosso coração também tem importância. Aqui as pessoas são advertidas a não permitirem que seus atos de "caridade" sejam acompanhados de um coração maligno:  "Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres." Será que isso é possível? Sim, é perfeitamente possível. Nem sempre é a bondade que encontramos por trás de uma ato de aparente caridade.

Não há injustiça nesse trecho do livro de Jeremias:  "Enganoso é o coração mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9).

Para o mundo essas motivações interiores não tem importância alguma. Mas para Deus é diferente. Só o que resiste ao fogo permanecerá. As obra de palha, de madeira, de feno, são as belas coisas que fazemos sem a motivação certa. Nada disso sobreviverá aos olhos de chamas de fogo.


Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

1 Coríntios 3:11-15


A Bíblia diz que o coração humano é enganoso, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto. Parecem ser palavras tão duras! Mas aqui não vai uma acusação, mas uma constatação para nos colocar diante da realidade. Nós costumamos nos enganar principalmente a respeito de nós mesmos. 



O que, por fora, parece ser um ato de bondade, pode esconder um sentimento de culpa doentio, a tentativa de auto promoção, um esforço para amenizar grandes maldades, necessidade de ser reconhecido, ou pode mesmo ser um ato de obediência religiosa desprovida de amor pelo próximo.


Sem padrão

Atos 16:19 a 40
Atos 12:1 a 11


Interessante é notar, no início do livro de Atos, quando Pedro foi preso e milagrosamente solto. As portas da prisão foram abertas pelo anjo de Deus e ele simplesmente foi embora, solto. Milagre! (Atos 12).
Em Atos 16 vemos algo parecido acontecer: Paulo estava preso juntamente com Silas. De repente houve um tremor de terra, as cadeias foram abertas e eis a oportunidade: todos poderiam fugir!  Ao contrário de Pedro, eles não fugiram. Por quê Paulo e Silas não fugiram? Naquele tremor de terra não estaria Deus providenciando novo milagre de livramento? Não era a voz de Deus? Não era uma evidência da vontade de Deus? Por que não aproveitar, assim como Pedro?

Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos guiados pelo Espírito Santo e não pela experiência dos outros. As experiências alheias tem grande importância mas não substituem a direção direta de Deus para nós. Cada um precisa buscar a sua própria experiência. As histórias dos outros nos animam, alimentam nossa fé e empolgação pelo poder de Deus mas não são elas que guiam. 

Ser guiado pelo Espírito de Deus é não ter padrão, não ter o conforto da previsibilidade. "O vento sopra onde quer mas não sabemos de onde vem nem para onde vai: assim é todo aquele que é nascido do Espírito." 

Paulo preferiu sentir a direção de Deus e entender que o fato de Pedro ter fugido não significa que ele deveria fugir também. Eram momentos diferentes, planos diferentes. Deus tem uma história particular com cada pessoa. Cada um com sua missão, sem um padrão pré determinado.A direção de Deus vem na hora. Isso é viver pela fé.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Bichos

E ainda com respeito à postagem de ontem tenho a comentar o seguinte: por que Deus não mandou que os israelitas destruíssem todos os animais selvagens, já que eram tão perigosos? Deus queria acabar com o mal,  não com os perigos da selva. Podemos enfrentar as dificuldades da vida desde que dosadas. Algumas feras sempre ficarão por aqui mas elas não se multiplicarão a ponto de destruir a raça humana. Deus queria acabar com o pendor pelas coisas malignas. Essa malignidade pode habitar o coração humano, não o dos bichos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Explicações - Deuteronômio 7: 22, 25, 26


Esta é uma das raras vezes em que observamos Deus dar algum tipo de explicação para as suas ordens. Para nós isso é muito difícil. É  mais fácil obedecer quando sabemos o porquê de alguma lei. Acontece que algumas explicações são impossíveis! Fora do nosso alcance!  Imagine, no passado remoto, Deus explicando os riscos do sexo com animais. Ninguém sabia nada sobre bactéria, sobre a origem das infecções, deformações genéticas, alterações celulares, vermes.  E com respeito às complicações sociais? Como explicar que uma prática aparentemente inócua hoje pode se tornar nefasta a longo prazo para a sociedade?  Como explicar que uma coisa que aparentemente não me faz mal poderia causar deformidade nos fetos? Como explicar os perigos de uma bomba que talvez só seria detonada em 50 anos?

Não, ou o homem obedece ou morre. E temos morrido.

Essa rápida explicação, de Deuteronômio 7, serve apenas para exemplificar que  na verdade tudo tem um motivo, só que raramente ele está ao nosso alcance.

"...Mas vocês não irão destruí-los todos de uma vez; se fizessem isso, o número dos animais selvagens aumentaria, e eles seriam um grande perigo... Queimem todas as imagens dos deuses desses povos. Não cobicem a prata e o ouro que estão nas imagens, nem fiquem com eles, pois isso seria uma armadilha mortal para vocês. Para o Senhor, nosso Deus, adorar ídolos é uma coisa nojenta. 26  Não levem nenhum ídolo para dentro de suas casas, pois a maldição que está sobre o ídolo estará também sobre vocês. Detestem e odeiem com todo o coração os ídolos, pois o ídolo é uma coisa amaldiçoada."