Há um certo mistério no poder da união. Não pretendo explicar porque seria inútil e, sendo um mistério, nem eu mesma entendo. Só desejo mesmo fazer uma observação.
O texto abaixo mostra um episódio comum, ocorrido no mundo físico, mas que guarda interessante paralelo com o mundo espiritual:
"Então Samuel mandou que todos os israelitas se reunissem em Mispa. E prometeu que ali oraria por eles ao Senhor. Assim todos eles se reuniram em Mispa. Tiraram água e a derramaram em oferta ao Senhor, jejuaram o dia todo e disseram: — Nós pecamos contra Deus, o Senhor... Quando os filisteus souberam que os israelitas haviam se reunido em Mispa, os cinco governadores filisteus saíram com os seus homens para atacá-los. Os israelitas souberam disso e ficaram com medo..." (1 Samuel 7:5-7 NTLH)
O inferno fica alvoroçado quando o povo de Deus se une. A união consciente, em nome de Jesus, com uma finalidade clara e unânime, tem enorme força. É nesse momento que começamos e nos fortalecer e é nesse momento que o mal começa a nos atacar. É um ataque preventivo. Ele percebe que estamos reagindo ao mal e que em pouco tempo o inferno será atacado. Sempre pareceu estranho que esses ataques as vezes se intensifiquem justamente quando resolvemos orar. Isso muitas vezes é interpretado pelo povo de Deus como uma prova de vulnerabilidade - mas não é! É agora que começamos a nos mostrar ameaçadores contra as trevas. Algum desanimam justamente nesse momento, quando estão deixando de ser alvos fixos para se tornarem verdadeiros soldados.
O inferno ataca porque quer se prevenir, porque intui que será atacado. Ele ataca preventivamente.
Uma escravidão pacífica não gera guerra nem castigo. A crise vem quando as pessoas se insurgem. A vitória só vem quando elas se insurgem.
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