Pesquisar neste blog

.

.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Necessidade de aceitação

Todos nós, seres humanos, possuímos uma necessidade bem grande de sermos aceitos. Essa necessidade varia. Alguns não precisam tanto disso mas para outros é absolutamente necessário que sejam aceitos e que recebam provas diárias disso. Tudo depende da fragilidade ou não de cada um , do seu desenvolvimento emocional , das experiências antigas e amadurecimento .

Nós vemos no livro do profeta Jeremias, capítulo 29 - na verdade no livro todo - vemos profetas que insistiam em profetizar exatamente o que o povo queria ouvir.  Podemos nos perguntar por que esses profetas se davam ao trabalho de elaborar mensagens mentirosas. Por que não falavam apenas a verdade de Deus? A mentira nao poderia leva-los a cair mais tarde em descrédito?  Qual era a verdadeira face dessa tentação ? Essa era a tentação de serem aceitos pelo povo; de terem uma platéia cativa, de serem respeitados,  amados, aplaudidos. Ninguém pode ser mensageiro de Deus se não foi curado disso. 

Os profetas daquela epoca viram que o povo precisava de ânimo.  A situação política não ia bem. Havia problemas, havia pobreza. A nação havia sido atacada por outros reinos. Então o povo estava com a moral baixa.  Talvez muitas pessoas viessem e pedissem para os profetas "por favor , digam algo que levante a moral do povo ! Digam algo que nos anime que nos Una! "  Esse parece ser um pedido tão legítimo!  Por que não atende-lo?  Entao os profetas simplesmente davam aquilo que o povo achava precisava e que eles mesmos achavam que eles precisavam. Sendo assim, todos se esquivava do mover do Espírito.

Por mais que seja difícil de acreditar , tudo que nós precisamos é da verdade, ainda que a verdade pareça que vai nos destruir . A verdade é melhor do que a mentira e os profetas agiam assim porque eles queriam ser aceitos . Eles apenas estavam seguindo uma receita de sucesso:
diga o que o povo "precisa" e quer ouvir e eles serão seus para sempre. Sim, essa é a grande tentação de qualquer profeta. Essa é a grande tentação do mensageiro de Deus.

O mensageiro sempre será assediado por sugestoes de mensagens. "Fale sobre isso, fale sobre aquilo, nao toque nesse assunto , evite essa abordagem..." Ha grande tentacao em dizer coisas que facam as pessoas dormirem em paz quando , às vezes , tudo de que elas estao precisando mesmo é de ficar acordadas para refletirem bem. As vezes recisamos de inquietação sim, para podermos mudar nossos  caminhos.

As vezes Deus não nos manda fazer "cafuné" em ninguém, mas nos manda ao povo com uma palavra de inquietação para despertar  as pessoas de seu sono letárgico.

Você se dispõe a ser um mensageiro do Senhor?

sábado, 19 de março de 2016

Algumas considerações sobre RELIGIÃO



O que EU entendo por RELIGIÃO?  Claro que existem outros conceitos mas aqui vou dar o meu. E vou começar dizendo que, para mim, religião não é algo que eu deva praticar com o fim de chegar em Deus. Não acredito que a religião me leve a ele.

Entendo que religião é A FORMA QUE EU ESCOLHI PARA SERVIR A DEUS. É a maneira que eu encontrei para colocar em prática aquilo que eu creio.  Só. E sendo assim sou levada a acreditar que todo mundo que crê no evangelho tem uma religião - formal ou informal, mas tem.

Quanto a essa forma de colocar em prática aquilo que eu creio, posso encontrar minha maneira, bem particular,  ou posso aderir aos modelos pré-fabricados que vemos por aí, se eles coincidem com o que eu acredito.  Tudo parece muito simples mas complica quando as propostas "pré-fabricadas" não coincidem com o que eu acredito, pelo contrário: querem impor algo que, por fim, me violenta. Vemos então que a religião pode ser péssima, nociva, imprestável, emburrecedora.  Frequentemente é.

Não se pode forçar uma pessoa que calça 42 a caminhar com sapatos 37.   Mas infelizmente há muita gente assim: vestindo uma religião que não lhe cabe, que não faz sentido, que não coincide com os anseios da pessoa e só serve para oprimir sem trazer alegria ou benefício algum.

Quem crê, pratica o que crê. Quem não pratica deveria se perguntar se realmente creu. Bem, se eu creio no Evangelho, então minha religião será praticar o Evangelho de acordo com a minha consciência. Posso nunca pisar em um templo, posso não ler uma Bíblia, posso jamais parar para ouvir um sermão mas se pratico algo costumeiramente motivado pela minha fé, então estou praticando uma religião ainda que seja uma religião sem nome, sem templo, sem rito e sem sacerdote.

Por isso pra mim soa meio estranho quando alguém diz  "eu não tenho religião!"   Então vocÊ não pratica nada do que diz que crê? Você não tem um conjunto de costumes e atitudes relacionados à sua fé?  Não há coisas que faz sempre, sozinho ou acompanhado? 

ORAR
ESTUDAR A BÍBLIA
COOPERAR COM A OBRA DE DEUS
AJUDAR AS PESSOAS
ADORAR A DEUS EM PARTICULAR, DE FORMA DEVOCIONAL
LOUVAR A DEUS DE VÁRIAS FORMAS
REUNIR-ME COM OS IRMÃOS E FOMENTAR A COMUNHÃO
EVITAR A CORRUPÇÃO DO MUNDO
INTERCEDER PELAS PESSOAS
FALAR COM DEUS, CONVERSAR COM DEUS
DESFAZER AS OBRAS DO DIABO

Essas são práticas de quem crê no Evangelho, portanto, práticas religiosas, práticas de fé.  Posso arranjar outro nome menos "ofensivo"  e mais politicamente correto mas qualquer pessoa menos preconceituosa entenderá que todas essas práticas estão relacionadas à religiosidade.  Querendo ou não, conscientemente ou não, essas práticas voltadas para Deus são práticas religiosas.

O meu entendimento é que as práticas religiosas não existem PARA ME LIGAR A DEUS mas existem PORQUE ESTOU LIGADA A DEUS.  Meu coração simplesmente pede.

Quando pratico uma religião sem refletir sobre ela ou sem que ela expresse uma fé verdadeira, aí sim a religião se torna vazia, sem sentido e idiotizante. Se tudo não passa de ritos e costumes que vou praticando com o "piloto automático", aquilo não me acrescenta nada. Posso cantar para louvar a Deus e fazê-lo feliz e com consciência ou posso simplesmente cantar mecanicamente sem sequer refletir na letra da canção.

O problema não é a religião em si. O problema é a burrice de praticar algo que não faz sentido e nem parar pra questionar.  O problema é  também a hipocrisia de praticar ritos externos que não coincidem com a verdade da minha vida. Sim, prefiro implicar com a palavra HIPOCRISIA do que com a palavra RELIGIÃO.  

O que há de errado com o dinheiro? Com o dinheiro nada. Mas já vi muita gente ambiciosa e mesquinha
O que há de errado com o sexo?  Com o sexo nada. Mas já vi muita gente viciada em sexo e muita gente que põe filhos no mundo de forma irresponsável por causa de sexo.
O que há de errado com a religião? Com a religião nada. Mas já vi muito religioso hipócrita e julgador.

O que há de errado é com a forma vazia, robotizada e sem significado com que muitos praticam inutilmente uma religião.

Não lembro de Jesus criticando a religião em momento algum. Ele criticava A HIPOCRISIA. Infelizmente as pessoas acham que religião e hipocrisia são palavras sinônimas, mas não são. 

Vemos a Bíblia repleta de histórias de pessoas que praticavam a sua fé de modo vívido e sincero e com isso agradavam a Deus. Quase todos os personagens bíblicos tinham uma vida devocional. O profeta Samuel era totalmente dedicado a Deus e se criou no templo. Era religioso, mas não vazio. O que ele praticava fazia sentido em seu coração. E Daniel? Daniel orava "religiosamente" três vezes ao dia.  Deus nunca disse que isso estava errado.  Os discípulos também só pararam de ir ao templo , depois da ressurreição de Jesus, quando os religiosos os expulsaram.  E os salmos que Davi compunha para serem usados nas cerimônias religiosas?  Nenhuma dessas pessoas foi criticada por praticarem sua fé de forma organizada, sistemática e costumeira.  

Cada vez que cantamos um cântico sem coração, sem consciência, estamos praticando uma religião.

Se há alguma coisa de errado na religião é a sua capacidade de, mal utilizada, formar perfeitos idiotas e perfeitos hipócritas porque é possível pratica-la sem entendimento algum. Da mesma forma que o dinheiro tem a capacidade de despertar roubo e usura; da mesma forma como o sexo pode levar à pedofilia e a diversas taras e a comida pode levar à glutonaria e à diversas doenças, a religião pode levar à cegueira espiritual - ou não. Tudo depende de como você a pratica. 

Em Lucas 2:25-28 vemos duas pessoas muito dedicadas a Deus, religiosas, que foram mencionadas como fiéis e dignas, não como cegas e hipócritas.

Pra finalizar:

A Bíblia não fala exatamente contra ter uma religião, mas CONTRA A RELIGIÃO INÚTIL E VAZIA:   "Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã"Tiago 1:26  -   Quer dizer que a religião dele poderia não ser vã. 

E aqui segue mais um versículo que usa o termo "religião" sem ser da forma pejorativa como usamos hoje.  Aqui vemos claramente que Deus não é contra. Pelo contrário, ele diz qual é a religião verdadeira.  CERTAMENTE NÃO É O PACOTÃO OFERECIDO PELO MERCADO RELIGIOSO:

 "A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo."    Tiago 1:27  

quarta-feira, 9 de março de 2016

Até onde estamos dispostos a ir - Lucas 24: 27 a 32



Essa é a conhecidíssima passagem bíblica que conta o episódio em que Jesus conversou com aqueles dois discípulos que estavam viajando para Emaús. Aquele acontecimento que tanto nos impressiona e comove, nos leva a vários tipos de reflexão.

Primeiramente gostaria de lembrar que ambos os discípulos, em sua história com Jesus, passaram necessariamente pelo primeiro estágio. É quando a gente nem mesmo está procurando. Ou está, mas nem sabe direito o que procura, Apenas somos alcançados, somos achados por Deus. Como na curtíssima história de Mateus (Lucas 5:27) e de Pedro e André (Mateus 4:18:20).

Creio que no tempo em que Jesus esteve nesse mundo em carne, muita gente teve sua vida marcada por ele nesse encontro único e inesquecível. Tornaram-se cristãos sem nunca mais terem visto Jesus ou recebido algum ensinamento diretamente dele. Isso é possível? É possível sim. Milhões de pessoas vivem assim. São salvas e passam a vida apenas relembrando aquele "momento mágico" em que foram tocadas por Jesus". Muitos inclusive são tocados para a salvação mas não dizem realmente "SIM" com suas atitudes, então apenas se lembram de uma experiência longínqua mas não desenvolvida, que não resultou em mudança de vida ou em salvação.

O que eu poderia chamar de "nível dois" pode ser exemplificado pelos textos de Marcos 4:1-3 e outros muitos, nos quais ensinava aos ouvintes vários mistérios a respeito do reino de Deus. Podemos passar a vida toda sem saber que na vida futura as pessoas não se casam nem se dão em casamento, podemos passar a vida toda sem saber que no final dos dias o Senhor separará os bodes das ovelhas, que haverá grande tribulação, que os anjos não se reproduzem, que Satanás está sujeito à autoridade do Senhor, que o jejum tem seu valor, que o diabo conhece bem os textos bíblicos e os usa frequentemente... Podemos passar a vida toda sem saber um monte de coisas e sem saber discernir a mão direita da mão esquerda. Podemos passar a vida como tolos, errando em coisas básicas, falando e fazendo besteira, confiando em tolices, sendo cegos a guiar cegos, Podemos sim, e ainda ser salvos. Mas como é bom ter conhecimento! Como é bom caminhar na luz, saber o que está fazendo, discernir os tempos e as estações! Algumas pessoas se conformam só com a salvação e não a desenvolvem, não adquirem conhecimento. Tem então uma qualidade de vida lamentável. Vivem em conflito, em confusão, frequentemente em crise de fé. "Errais não conhecendo as escrituras nem o poder de Deus". Falta de conhecimento nos leva ao erro. Então o "nível dois" pertence àqueles que andam com Jesus, que o seguem, que raciocinam, que perguntam, que querem entender, que então recebem do pão mais fresquinho feito pelo próprio Jesus e daí deixa de ser mais um faminto e passa a ser um alimentador dos seus irmãos.  Mas para isso é necessário buscar, querer, perguntar, andar junto, raciocinar, dizer "Senhor, não entendemos essa parábola!"

Vejamos agora o que há de comum nesses três episódios:

Lucas 2:25-38
Lucas 24:27-32
Gênesis 32:22-30

Vemos o registro da vida de pessoas que já haviam sido tocadas pelo Senhor, que já eram "privilegiadas", digamos assim, e que já detinham certa experiência e conhecimento que a maioria das pessoas não tinha. Eu diria que essas pessoas são como todas as demais, talvez como todas nós, que fomos alcançados pelo Evangelho, buscamos seguir o Senhor e buscamos conhecer o Senhor, seus planos, seus desígnios, seus pensamentos, seus propósitos. Mas algo as diferencia da maioria dos mortais: são pessoas obstinadas, determinadas, que foram além, que se agarraram a Deus de uma forma tão sedenta que acabaram recebendo o que ninguém mais recebeu e vendo o que ninguém mais viu.

Foi assim com Jacó, que já estava bem, feliz, rico e com uma bela família. Estava em oração e alcançou a graça de ver o Anjo do Senhor. Para qualquer um de nós já estaria de bom tamanho. Aleluia, vamos voltar pra casa. Tá bom demais. Mas para Jacó não estava bom demais não. Ele se agarrou àquele Anjo como um louco e disse "não te deixarei ir se não me abençoares". Foi uma luta.
Uma luta que poderia ter sido encerrada em segundos pois o que é a força do homem? Mas Deus sabe o quanto nos fortalece quando nos deixa lutar. E tanto ele lutou que foi marcado. Foi abençoado exatamente do modo como queria, seu nome foi mudado (para sinalizar sua vida antes e depois) e ele até saiu de lá mancando. Foi a experiência mais gloriosa da sua vida. Tudo porque ele não se conformou com o que a maioria se conforma. Tudo porque ele foi mais adiante, foi ousado, insistente, obstinado. Podemos estar certos de uma coisa: Deus recompensa esse tipo de pessoa.

Vemos o caso de Simeão, que vivia uma vida de santidade e dedicação a Deus acima da média. E tanto era assim que o Senhor o presenteou com algo muito especial: disse-lhe que ele não morreria antes de ver o Messias, o salvador do seu povo. O significado disso na vida de Simeão foi tremendo. Deu sentido à toda a sua vida tanto antes, em forma de esperança, quanto depois em forma de gozo e gratidão. Tanta gente viu Jesus! Mas não como ele. Não com o gozo e a unção dele. Não com o mesmo significado dele. De forma que a bênção que Deus dá aos que perseveram em fidelidade e em oração pode até parecer comum para alguns mas não é. Tem um sentido especial e cheio de glória para quem a recebe. E com Ana foi a mesma coisa. A Palavra diz que ela vivia dia e noite no templo em serviço e oração. Era uma devota, era uma mulher apaixonada pelo Senhor, isso muito antes de toda aquela empolgação do Pentecostes. Isso no meio de todo o tradicionalismo, religiosidade, farisaísmo. Nada disso serviu de desculpa. Seu coração era independente disso tudo. Pois Deus deu a ela a mesma alegria: quando viu Maria entrar no templo com o bebê nos braços o seu coração se encheu de alegria, de gozo espiritual. O Espírito revelou que aquele era o Messias. Ela glorificou ao Senhor e testemunhava a todos os que passavam, empolgadamente, aquela experiência. Acho que foi a primeira missionária, a primeira evangelista, a primeira pessoa que saiu falando de Jesus pra todo mundo que aparecia. Isso para ela teve um significado profundo e encheu sua velhice de luz e motivação. Tudo porque ela foi ALÉM. Não se limitou às práticas religiosas que todos se limitavam. Não fazia o que todos faziam. Ela passava os dias em oração. Ela "pegava no pé de Deus" e por isso teve uma experiência de alegria que pouca gente na sua época teve.

Por fim temos o caso dos discípulos no caminho de Emaús. Eles também já tinham sido encontrados por Jesus e convivido com ele. Já tinham recebido ensinamentos e explicações que a maioria das pessoas jamais receberia. Já eram privilegiados. Podiam viver e morrer com essa glória. Tá bom, não está? Além do mais, no momento de maior angústia e dúvida, Deus colocou em seu caminho aquele simpático viajante que lhes explicou um monte de coisas mais a respeito do reino de Deus, de tal forma que o coração deles como que ardia de emoção e devoção. Sentiam novamente aquela estranha comoção semelhante aos tempos em que andavam com Jesus. Pois bem, a bênção já estava completa. Se fosse pra qualquer um a bênção já estaria completa, motivo pelo qual Jesus fez menção de seguir caminho enquanto eles iam parar para cear e descansar. Mas aí é que está. Eles queriam mais daquela companhia, daquele ensino, daquela conversa, daquela água. Eles NÃO SE SATISFIZERAM e Deus recompensa aqueles que querem mais. Assim entendo.  Está escrito não que os discípulos convidaram Jesus para ficar com eles. Está escrito que convidaram, repetiram o convite e insistiram tanto que chegou ao ponto do constrangimento. Constrangeram Jesus. Como Jacó. E assim como o Anjo poderia ter seguido adiante mas se deixou deter, também Jesus poderia ter seguido mas cedeu. E aí eles tiveram uma experiência maravilhosa, inesquecível, que os alimentou certamente pelo resto da vida. Os olhos deles se abriram, eles reconheceram Jesus enquanto ele partia o pão, e eles viram Jesus desaparecer. Que coisa gloriosa!

O problema da mediocridade da nossa vida é que a maioria se conforma com o estágio 1. Passa o resto da vida com a lembrança daquele primeiro e único toque de Jesus em sua vida e "vão levando" só com isso, cheios de angústia, de dúvidas, de crises, sem alegria, sem gozo, sem entender nada. Outro vão além e se deleitam com a palavra, com o conhecimento de Deus. Aprendem, ensinam, caminham e crescem em experiência. Isso é maravilhoso e muitos outros vão por aí e com isso se alegram e se satisfazem.  Só que "a cereja do bolo" é para os que vão além disso.

"E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim... porém a ninguém achei"  . Ezequiel22:30

Quem se põe em oração e vigilância costumo dizer que é como quem "passa a vista" nos registros de uma câmera de segurança. Se você o fizer rapidamente, só encontrará as cenas maiores, mais chamativas. Mas se você for "chato", persistente e resolver se dedicar mesmo àquilo, vai acabar vendo o que ninguém viu, notando o que ninguém notou, o que passou desapercebido. Buscar a Deus é assim. Dependendo de como o faz, você pode não ver nada, ver alguma coisa ou ver o que ninguém mais viu, só você.

Você já perguntou a si mesmo o que já perdeu na vida só porque se conformou em saber o que os outros sabem e ter só o conhecimento que os outros já tiveram?

Você nunca pensou que Deus tem um tratamento personalizado, diferenciado para cada pessoa, e o que ele diz para um auditório nunca é igual ao que ele diz a uma pessoa em particular?  O que ele diz em particular é infinitamente mais doce, intenso e profundo.

Já pensou no que poderia ter sido dito e mostrado a você, mas não foi, porque você não teve a determinação de buscar, ou de ficar na torre de espera aguardando a resposta?

"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes." Jeremias 33:3

"O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança". Salmo 251:14