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sábado, 15 de fevereiro de 2020

O dono do perdão

Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. 
 Salmos 130:4 

 Parece que existe, ainda que veladamente, a ideia de que o perdão e a longanimidade de Deus são "a fraqueza de Deus". São os "riscos" que ele corre por "teimar" em ser bondoso. Muitos pensam que amar é ser fraco e por isso pensam que quando Deus opta por ser longânimo, corre o risco de deixar de ser respeitado.  Essa impressão impera porque as pessoas foram convencidas de que o amor fragiliza. 

Nada mais equivocado. Amor é poder. O maior poder do mundo.

Deus é mostrado nesse Salmo como o dono do perdão, não como uma vítima do amor.  O perdão aqui se traduz como poder  de resgatar. Sendo ele o dono do perdão,  então passa a ser temido (respeitado) pois todos precisamos de perdão.

Devemos deixar de lado a teoria satânica de que o amor fragiliza. Quem ama, ama porque pode. Quem perdoa, perdoa porque pode, porque é livre, porque não aceita ser refém emocional do erro dos outros.

O ódio é que fragiliza. O ódio leva a diversas doenças. Ele acorrenta, leva à depressão, à insônia, à gastrite, pressão alta etc. Ninguém é dono do próprio ódio, mas é arrastado por ele vida afora. O ódio cega as pessoas e as faz cometer atos destrutivos contra o próximo e por conseguinte contra elas mesmas.

Por isso é que o Salmo diz que "Contigo está o perdão, para que te temam." 

O que nos faz ser respeitados é a nossa capacidade/liberdade para sermos magnânimos. O ódio não traz poder, só dá pena.

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