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sábado, 11 de janeiro de 2020

Aparências

Assim Gideão levou os homens à beira d'água, e o Senhor lhe disse: "Separe os que beberem a água lambendo-a como faz o cachorro, daqueles que se ajoelharem para beber".


O número dos que lamberam a água levando-a com as mãos à boca foi de trezentos homens. Todos os demais se ajoelharam para beber. 
O Senhor disse a Gideão: "Com os trezentos homens que lamberam a água livrarei vocês e entregarei os midianitas nas suas mãos. Mande para casa todos os outros homens".        Juízes 7:7‭-‬8 

"Aiiinnn  exterioridades não querem dizer nada!" Querem sim. A gente é que nem sempre percebe.  Atitudes exteriores , escolhas, gestos,  estilo,  tudo sempre quer dizer alguma coisa. TUDO tem um significado e mostram o que temos por dentro.  Se você usa uma camisa com a suástica estampada, será que essa exterioridade não significa nada? 

"Ah, mas as aparências enganam!" Sim, mas só enganam que não estuda nem conhece LINGUAGEM CORPORAL.  Linguagem corporal é uma ciência, não um  "julgamento" .   Existem PADRÕES DE COMPORTAMENTO  que mostram realmente o que somos.

A questão   é que nós, às vezes, não sabemos interpretar esses sinais. Eu até diria que muitas vezes sabemos sim,  mas não queremos admitir.  Temos nos deixado levar pelo "politicamente correto" renegado o discernimento adquirido pela experiência de vida nossa ou de outros.

Alguns pregadores já tentaram explicar a diferença entre essas duas linguagens corporais dos soldados de Gideão. Podemos tentar entende-las  mas não vou me arriscar nessas imaginações agora. O que vejo é que até a maneira como tomamos água pode demonstrar um traço de caráter relevante e muitas vezes o Espírito nos mostra, nos adverte.

Deus não explicou seus motivos a Gideão. Gideão apenas obedeceu e foi vitorioso. Se ele teimasse com a tese de que  "exterioridades não significam  nada", aquela guerra estaria perdida. 

Às vezes recebemos pistas para nos livrarmos de certos problemas com pessoas complicadas.  Não despreze o que  padrões de comportamento possam te mostrar.  Também não se precipite. Observe e peça a sabedoria de Deus. 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A neurose da relevância



II Reis 5

                               Costumamos nos impressionar muito com a ideia de que deveríamos " fazer uma grande obra" para Deus.  Não sei quem colocou isso na nossa cabeça. Só sei que o resultado é uma grande dose que ansiedade na alma daqueles que desejam sinceramente agradar a  Deus. Mas como Deus é exigente!

                               Sabemos o que vem depois dessa ansiedade por "mostrar serviço": vem a frustração. Lemos as histórias dos "grandes"  personagens bíblicos. Todos eles, segundo a nossa avaliação, fizeram  "uma grande obra".  A ideia, errônea, é a de que eles fizeram porque foram fiéis. Quanto mais fiel, "maior a  obra". Quanto menos fiel," menor a obra".  Mas será que esse critério faz sentido?

                               Conheço muitas pessoas que, segundo a minha avaliação, são sinceras e fieis mas nenhuma delas fez o que fez Elias, Abraão, Eliseu, Débora, Paulo, Maria,  Pedro...  O que lhes faltou? Ou melhor: tem certeza de que faltou-lhes alguma coisa?

                               Por quê acreditamos que a Bíblia usa a história dessas pessoas como parâmetro? Eles não são parâmetros para "a vida cristã normal".  A Bíblia conta aquelas história fazem parte da história da salvação. Eles todos eram personagens  da história que Deus queria contar. Estavam ali pela história, não por si mesmos.

                                A Bíblia mostra que o Reino é construído não só com grandes blocos de pedra mas  com pequenas pedras também. Algumas são  tão pequenas que só notamos quando as vemos junto com outros milhares, formando a areia.

                                A história que me chamou a atenção hoje foi registrada em II Reis 5. É a história de uma menina cujo nome sequer foi registrado. Ela, na sua "desimportância",  figurava entre dois homens realmente "importantes": Naamã, o comandante dos exércitos da Síria, e o profeta Eliseu.

                                Um comandante estava certamente apto a fazer "uma grande obra" pelo seu povo. E o profeta também.  Mas ela não. Era uma menina, uma escrava.  A ela foi dada uma única missão:  fazer a ponte entre um homem angustiado e o servo de Deus que poderia ajuda-lo. Foi esse o ponto alto da sua vida.  Ela só precisava, na hora da oportunidade, abrir a boca e mostrar o caminho.  Deus a colocou ali justamente  para aquele momento. Talvez episódio tão relevante não iria  se repetir em sua vida. Ela não tinha o poder, ela não tinha a  palavra.  Tudo que tinha era uma informação.

                                Como classificar essa missão? Pequena? Média? Grande? E isso importa?

                                Deus só quer a nossa disponibilidade e obediência nesses momentos cruciais. Geralmente nem sabemos que são cruciais.  

                                " Não andeis ansiosos por coisa alguma", nem mesmo com a obra de Deus.  Fique tranquilo porque Deus  não quer que  você faça  uma grande obra. Sossegue.  Ele só quer que você esteja disponível e obediente nos momentos repentinos e específicos da vida.   A sua missão pode se resumir a dar um copo de água. Pode ser uma doação em um momento crítico. Pode ser hospedar alguém, orar por alguém. Talvez outros momentos tão relevantes não se repitam em sua vida. Aproveite então!      Como Maria, com uma única missão cumprida  ela fez toda  vontade de Deus destinada à sua vida.

                                 Sua missão pode ser subir o  Monte Sinai e receber das mãos do Senhor as placas de pedra com os dez mandamentos. Ou pode ser que você tenha sido chamado para ser um menino aleatório no meio de uma multidão carregando cinco pães e dois peixes. Talvez a sua missão não seja orar e curar mas  apenas levar uma pessoa a alguém com esse ministério.  Talvez você não seja aquele que vai recuperar o viciado mas você pode ser  aquele que diz "olha, naquele lugar as pessoas são libertas! Vamos lá"

                                 Precisamos parar com a neurose de ser apóstolo Paulo e  entender que talvez  Deus só precise de uma pequena escrava que mostre o caminho da bênção para o comandante do exército da Síria.

                                 Você aceita ser insignificante?

Atitude

  • "Porque eu já disse a ele que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque os seus filhos trouxeram maldição sobre si, e ele não os repreendeu."
1Samuel 3:13

Aqui Deus se mostra indignado porque os filhos do sacerdote Eli estavam agindo mal, aprontando todas, e Eli  não os repreendeu. 

Mas...  como assim? Em outro trecho vemos Eli chamando a atenção de seus filhos!    Veja   I Samuel 2:22-25.  Então como Deus diz que ele não os repreendeu?  Estaria Deus sendo  injusto com Eli?   

Deus não se contenta com meras  palavras, mas com atitudes.   Eli se limitava a dizer "não façam isso, meus filhos! É  feio!"   Mas para Deus isso é pouco, nem pode ser considerado como repreensão. 

Se das más atitudes nenhum fruto amargo é  colhido,  a pessoa não muda.  Os rapazes deveriam ser castigados, perder privilégios,  ser afastados dos trabalhos ou sofrer alguma outra reprimenda  dura. Não só por eles, mas porque as ações de quem está no poder acabam sendo imitadas. Geram "filhotes".   Faltou ATITUDE da parte de Eli. Eli ficava só no "não façam isso, meus filhos". Sendo assim os rapazes  o ignoravam e continuavam a agir mal.  Faltou severidade. 

Além do mais havia platéia. O povo estava vendo toda aquela avacalhação e a falta de correção iria contaminar a visão de todos. As outras gerações entenderiam que regras não precisam ser respeitadas  e as coisas sagradas não são realmente  sagradas.   Os filhos de Eli não estavam comprometendo só o presente mas também o futuro da nação e toda a forma como as autoridades espirituais seriam vistas.

Erramos muito ao acreditar que meras palavras resolvem problemas ou que basta dizer "eu te amo, Senhor" que já teremos cumprido sua vontade. O Senhor não se deixa enganar por palavras. Ele quer ATITUDES. Isso fica claro quando Jesus disse que queria "frutos dignos de arrependimento". Ou a pessoa demonstra sua fé com atitudes ou ela simplesmente não tem uma fé real.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

A mente de Deus

  • "Depois Eliseu voltou a Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. II Reis 4:38


Depois do milagre incrível da ressurreição do menino (II Reis 4:38) Eliseu voltou para o seu povoado onde havia muita gente em dificuldade, morrendo até de fome.  Note: Deus não deu nenhuma receita mágica para Eliseu salvar o mundo.  Eliseu  salvou o menino mas não pôde resolver todos os problemas daquela comunidade. Aparentemente ele convivia bem com a ideia de que não poderia mudar o mundo, só resolver alguns problemas que se apresentavam pelo seu caminho.

Precisamos conviver com o fato de que milagres não são - nem devem ser -  acontecimentos corriqueiros. São acontecimentos extraordinários.   Existe a ordem natural das coisas. Existe a ordem natural do universo e essa ordem raramente é alterada e  por um motivo:  ela é perfeita. Deus fez tudo do jeito que deveria ser.     Todas as causas e efeitos foram planejados por ele.  Os milagres são interferências extraordinárias na ordem natural das coisas e não podemos esperar que dezenas e dezenas de defuntos ressuscitem o tempo todo,  por exemplo.  Precisamos aceitar a vida como ela é e a natureza como ela é.   

Seguindo o mesmo raciocínio devemos entender que o profeta não foi chamado para ser um super-homem resolvendo todos os problemas da humanidade. Assim como a natureza segue seu curso, que raramente é alterado, também o profeta segue sua vida normal e só age milagrosamente em situações específicas por um propósito  muito especial de Deus.  


JAMAIS entenderemos a mente de Deus.  Se você quer ser usado por Deus primeiro entenda que ele vai fazer o que ele quer e dificilmente vai te explicar o motivo.   Acostume-se. Submeta-se. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

O Senhor preside

Quando os moabitas ficaram sabendo que os reis tinham vindo para atacá-los, todos os que eram capazes de empunhar armas, do mais jovem ao mais velho, foram convocados e posicionaram-se na fronteira.  

Ao se levantarem na manhã seguinte, o sol refletia na água. Para os moabitas que estavam defronte dela, a água era vermelha como sangue.

Então gritaram: "É sangue! Os reis lutaram entre si e se mataram. Agora, ao saque, Moabe!"

Quando, porém, os moabitas chegaram ao acampamento de Israel, os israelitas os atacaram e os puseram em fuga. Entraram no território de Moabe e o arrasaram...  - II Reis 3


Frequentemente nos sentimos pequenos ao orar pelas numerosas autoridades que governam o Brasil e o mundo.  Somos pequenos,  fracos,  com nossas "pequenas orações". Temos a impressão de que pouca coisa poderia ser feita para influenciar tantas mentes ímpias. Mas esse texto da Bíblia nos encoraja a continuar militando em oração. Algumas situações nós temos que tomar as armas e resolver, com a força que Deus dá.  Mas em outras  situações nada que fizermos surtirá efeito e todo o milagre acontecerá exclusivamente pelas mãos de Deus.

Deus subverte o julgamento dos reis e das autoridades. Deus pode fazer o que ele quiser. Pode aclarar raciocínios ou tuvá-los. É impressionante!     Mesmo o ímpio pode fazer a vontade de Deus se Deus decidir.  Nesse episódio Deus embaralhou tudo, confundiu o julgamento de todo um exército e naquela confusão  a vontade  de Deus foi plenamente cumprida.  

Pensemos nisso. Até mesmo boas leis podem ser criadas dessa forma.  O senhor se ri dos sábios desse mundo. Tudo está nas mãos dele. Oremos com ousadia.

Os ímpios tramam contra os justos
e rosnam contra eles;

o Senhor, porém, ri dos ímpios,
pois sabe que o dia deles está chegando.

(Salmo 37:12 e 13)

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Os leões do caminho

  • "E foi após o homem de Deus, e achou-o assentado debaixo de um carvalho, e disse-lhe: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? E ele disse: Sou. Então lhe disse: Vem comigo à casa, e come pão. Porém ele disse: Não posso voltar contigo, nem entrarei contigo; nem tampouco comerei pão, nem beberei contigo água neste lugar. Porque me foi mandado pela palavra do Senhor: Ali não comerás pão, nem beberás água; nem voltarás pelo caminho por onde vieste. E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe). Assim voltou com ele, e comeu pão em sua casa e bebeu água. E sucedeu que, estando eles à mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar. E clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à ordem do Senhor, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te mandara, Antes voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que o Senhor te dissera: Não comerás pão nem beberás água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. E sucedeu que, depois que comeu pão, e depois que bebeu, albardou ele o jumento para o profeta que fizera voltar.Este, pois, se foi, e um leão o encontrou no caminho, e o matou; e o seu cadáver ficou estendido no caminho, e o jumento estava parado junto a ele, e também o leão estava junto ao cadáver."  1 Reis 13:14-24

Deus falou para aquele homem  cumprir sua missão mas não retornar para casa pelo mesmo caminho. Ponto.  

Isso não faz muito sentido. Parece mais uma daquelas ordens  aleatórias que existem só mesmo pra testar nossa obediência.   

Quem conhece a Palavra sabe que não existem "ordens aleatórias", caprichosas,  proferidas  só mesmo para Deus "se sentir Senhor."  Ora, uma ordem sem um bom motivo pode ser descumprida sem consequências, não é?  É esse o raciocínio do carnal.

Hoje, lendo a história,  sabemos que naquele caminho proibido  apareceria um leão.   A ordem de Deus tinha como finalidade poupar a vida do profeta, fazer-lhe o bem. Só que ele não sabia disso. Como muitos de nós, ele achou  que as proibições de Deus eram para ser obedecidas mas não tinham propósito em si mesmas. Ele achava que eram "caprichos divinos" decretados  só mesmo  porque ele podia decretar. Como nós, ele acreditava muito na autoridade de Deus mas não acreditava que existissem os tais "motivos de Deus".  

Algum tolo ainda pode perguntar: poxa, por que Deus não removeu o leão do caminho?  Mas por quê ele deveria fazer isso?   A floresta era o habitat do leão. O leão, se pudesse, também poderia perguntar: por que o Senhor não manda o profeta passar por outro caminho? esse aqui é o meu ambiente e caça! 

Deus  não removeu o leão porque não havia necessidade de fazê-lo.  O leão não ofereceria perigo algum se o homem tão somente obedecesse a ordem dada por Deus. Era só voltar por outro caminho. Por que Deus teria  que alterar todo o cenário da natureza só para brindar um desobediente?  

Alguns lugares são habitar de predadores. Deus não vai te dar muita explicação, vai apenas dizer  "não passe por lá.Eu te deixei passar por  lá na ida mas na volta não". Ponto. Podia ser que o leão estivesse satisfeito antes, mas na volta já estaria com fome de novo  e era seu direito caçar. 

O Senhor não nos livra dos  problemas que nós mesmos buscamos quando ignoramos sua orientação.  

"O avisado vê o mal e esconde-se; mas os tolos passam e sofrem a pena".  Provérbios 27:12 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Os sete espíritos que vem depois


  • Lucas 11: 24 a 26 :  Quando um espírito mau sai de alguém, anda por lugares sem água, procurando onde descansar, mas não encontra. Então diz: “Vou voltar para a minha casa, de onde saí.”  Aí volta e encontra a casa varrida e arrumada.  Depois sai e vai buscar outros sete espíritos piores ainda, e todos ficam morando ali. Assim a situação daquela pessoa fica pior do que antes.

Segue aqui uma aplicação do texto acima que pode não ser exatamente o que Jesus quer dizer, mas usarei  como ilustração para uma lição válida.

Pense:  uma pessoa ouve a Palavra de Deus e é chamada à conversão. Ela então começa a trilhar o caminho da reflexão e conscientização que a levará ao arrependimento. O arrependimento é um milagre mas nem sempre ele acontece instantaneamente. Até resultar em salvação uma pessoa pode passar ANOS sendo trabalhada e convencida pelo Espírito de Deus.  Então veja que não irei falar a seguir em "perda da salvação".   Pois bem, a pessoa vai aos poucos se conscientizando de seus maus caminho e repensando sua vida. Se continuar nessa jornada ela chegará ao arrependimento para a salvação. 

Mas pode ser que durante essa "viagem" a pessoa não persista no caminho, então "as aves dos céus" vem e lhe  roubam a semente que ainda não havia germinado. Então ela volta às obras mortas. Nesse ponto é comparada à porca que volta ao próprio vômito (II Pedro 2:22). Seu segundo estado se torna pior do que o primeiro. 

Mas por quê fica pior? Por quê a Palavra não diz que ela simplesmente "voltou à estaca zero"?

Entenda que para a pessoa voltar àquele pecado antigo precisará de  um certo "suporte emocional".  O pecado pesa e o sentimento de fracasso também . Note que todo pecado precisa de desculpas para ser praticado. Ora, imagine uma pessoa que depois de admitir que estava errada, depois de confessar e fazer todo aquele “teatro” , volta atrás. Ela tem uma consciência, ainda que tente calá-la.  Ela se sente mal consigo mesma. Ela precisa de justificativas para recitar diante do espelho quando for se encarar.

Alguém já disse que o diabo é o imitador. Tudo o que Deus faz o diabo tenta imitar, só que às avessas. Então assim como temos um "convencedor" - o Espírito Santo -  e um justificador, que é Jesus, o diabo também se propõe a assumir o papel de "justificador" dos nossos pecados.  Ele então tece uma teia de desculpas para a pessoa voltar à lama sem se sentir mal por isso. Nesse  processo de adormecimento da consciência o pecador vai precisar pedir ajuda de "espíritos justificadores"

Como é isso? 

A pessoa precisa de sete justificativas diabólicas para "reverter um  arrependimento".  Quando a pessoa acolhe tais justificativas, esses "demônios justificadores" tornam muito mais difícil um arrependimento posterior. Eles acabam tomando conta da "casa"  (consciência). Antes era um só, facilmente vencido pela pregação do evangelho. Agora existe uma muralha de justificativas amparando aquele retrocesso e cada uma delas é como se fosse um demônio diferente.  Por isso que o segundo estado é pior do que o primeiro.  

Já notou que quem se afasta do evangelho costuma ter uma montanha de explicações e justificativas para isso, enquanto que aquele que se aproxima do evangelho tem muito menos defesas para os seus próprios pecados? 

domingo, 5 de janeiro de 2020

Sem novidades

  • "Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava tê-lo à frente do governo de todo o império. Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram. Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente. Finalmente esses homens disseram: “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”.  Daniel 6: 3-5

Interessante como o mundo não muda. Os políticos não mudam. Há uns 2.500 anos atrás já havia gente "manipulando o judiciário" em proveito próprio e para prejudicar os outros.   

De fato, como diz Salomão,  "não há nada novo debaixo do sol."

Relendo a história de Daniel vemos que ele alcançou altos postos da antiga Pérsia.  Trabalhou inclusive como fiscal dos governadores.  O "problema" é que ele não era corrupto,   motivo pelo qual despertou muito ódio entre seus pares, os  governadores corruptos.  Como não conseguiram encontrar nenhum "furo" em sua vida para tê-lo nas mãos, conspiraram para a criação de uma nova lei que o comprometesse.   

Isso sempre aconteceu ao longo da história!   Isso continua acontecendo no Brasil e no mundo, onde grandes corporações são capazes até de  "comprar" leis segundo seus interesses.  Mas ainda assim Deus age e muda destinos quando a igreja ora.  Daniel foi levado cativo mas foi abençoado e foi abençoador por onde passou.  Assim foi com José e com diversos outros personagens bíblicos.   Ninguém pode deter o Soberado e quando ele quer abençoar abençoa, não importa o que o diabo esteja tramando.  Ao longo da história vemos e ainda veremos os propósitos de Deus sendo implantado e o juízo de Deus sendo levado a efeito.

Por que nos espantamos tanto com as manobras do mal?  Senhor, que nossos olhos se voltem para o que é verdadeiro, essencial e infalivel.

Não nos deixemos enganar: nada há de novo debaixo do sol e ainda assim nenhuma manobra maliga pôde parar o agir de Deus.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Condenados pelo mundo

  • "E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre eles sortes, para saber o que cada um levaria. E era a hora terceira, e o crucificaram. E, por cima dele, estava escrita a sua acusação: O Rei dos Judeus" .  Marcos 15:24-26

Jesus era de fato o rei dos judeus e essa verdade o condenou. Assim deveria ser toda a acusação lançada  contra o cristão:  uma verdade que o mundo não suporta ouvir.

  • "Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.Porque, que glória será essa, se, pecando, vocês apanham e sofrem ? Mas se, fazendo o bem vocês são  afligidos e o sofrem, isso é agradável a Deus."   1 Pedro 2:19,20

Por duas vezes, recentemente, fui veementemente hostilizada só por mencionar o nome de Jesus. Não falei em religião, não falei em igreja, não critiquei a crença de quem veio me pedir ajuda por estar sendo atormentado por espíritos maus.   Apenas apontei Jesus como bálsamo, como solução, como salvação e luz. Falei sobre fazer uma aliança com ele, uma aliança de devoção e fidelidade que traria proteção e paz. Bastou mencionar o nome de
Jesus que o diálogo acabou e recebi  hostilidade de evolta.   

O nome de Jesus faz pessoas espiritualmente perturbadas se sentirem como se estivessem sento agredidas.  Elas alteram o tom da voz. Se transformam  e dizem "não quero saber de reigião! Não me fale desse Jesus! Ja sei que você vai me criticar! Já sei que vai querem me meter em uma igreja! Eu já tenho Jesus! ele está comigo! Não me fale "do jesus das religiões"!"  

A fim de justificarem para si mesmas a estranha mudança de humor que elas também  percebem mas não entendem, explicam a estranha  repulsa como "trauma de religião".   Não conseguem entender que Jesus é uma pessoa, não uma religião. 

 A  repulsa é espiritual. Difícil de admitir. Melhor misturar Jesus com religiao e dizer que odeia apenas a segunda. Para elas fica emocionalmente confortável   dizer que o ódio é contra as religiões. Só que o nome que as deixa inquietas e irritadas é simplesmente esse:  JESUS. 

O espírito que as acompanha odeia esse nome.  Quem prega é agredido.  O nome de Jesus afronta os demônios que perturbam suas vidas.

 Esses episódios acima me deixaram bem triste mas depois lembrei que "se fazendo o bem sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus."

Sim, se sofremos pela verdade, receberemos nosso galardão. Não somos aprovados por Deus apenas quando somos "bem sucedidos" em nossas pregações mas também quando somos esculachados falando a verdade de Deus.

Jesus foi crucificado por dizer e viver uma verdade. Nós também temos nossos sentimentos agredidos  e o "nosso eu"  crucificado por causa da verdade. Bem aventurados sois.

Notas
Algumas verdades insuportáveis para os que perecem :

-  "Você é pecador". O mundo prega que não existe certo nem errado.  
- "Perdão  é algo bom,  que deve ser tanto buscado quanto praticado. A sociedade que fala em amor, empatia, que "nao devemos julgar"   é a mesma sociedade que não suporta ouvir falar em perdão. Acham que não devem nada a Deus mas quando alguém peca contra eles consideram o ato indesculpável.
- Só existe um Deus verdadeiro. 
- Existe verdade e existe mentira. 
- Existe o certo e existe  o errado.